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Google Pixel 4A: como é utilizá-lo em 2024?

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Depois de experimentar o LG Nexus 5X durante algum tempo, um dos últimos telefones que recebeu este nome, diga-se de passagem (o último Nexus foi o 6P), chegou a vez de voltar a ter em mãos mais um telefone da Google bastante interessante, que é o Pixel 4A. Nesse pequeno artigo, eu gostaria de compartilhar a vocês um pouco da experiência que eu tive em utilizar o Pixel 4A em pleno 2024, contando seus prós e contras e se ainda vale a pena comprar este aparelho tão peculiar que herda características que lembram bastante o iPhone SE. Introdução Para quem não sabe, o Google Pixel 4A é um aparelho desenvolvido pela Google, lançado em 2020 e fabricado pela Foxconn e HTC. Assim como na geração anterior, o Pixel 4A representa uma variação mais acessível da linha Pixel, com menos recursos em relação ao Pixel 4, tais como uma tela menor, uma única câmera principal, um processador mais modesto e um design mais simples, somados a um preço reduzido. É bem provável que a letra A significa "Ace

iPhone 7: como é utilizá-lo em 2023?


Olá pessoal! Mais uma vez, depois de utilizar por algum tempo o bom e velho iPhone 6S, chegou a hora de seguir para o próximo passo e utilizar, dessa vez, o iPhone 7 em pleno 2023. O aparelho foi lançado oficialmente no dia 7 de Setembro de 2016 e se tornou rapidamente o sonho de consumo de muita gente naquela época. Bom, o tempo passou e hoje é possível encontrar sem grandes dificuldades este belo smartphone a preços bem mais interessantes. Será que o iPhone 7 envelheceu tão bem quanto o seu irmão mais velho? É isso que eu gostaria de dizer a vocês nesse post! 


Introdução

Para quem não sabe, o iPhone 7 foi o primeiro aparelho a incluir novas tecnlogias - e novos paradigmas também. Ele foi o primeiro celular da marca a possuir a certificação IP67, que protegia contra água e poeira, ao mesmo tempo em que foi o primeiro dispositivo a abandonar a conexão para fones de ouvido. Ele também foi o primeiro a utilizar o 3D Touch como botão Home e leitor de digitais, que é utilizado até hoje nos iPhone SE, e também foi o primeiro aparelho a vir equipado com o A10 Fusion, primeiro SoC quad-core da empresa.


Ficha técnica

O iPhone 7 acompanhava uma série de melhorias de Hardware em relação à geração passada as quais proporcionaram ganhos de desempenho em diversos componentes como tela, câmeras e processamento. As principais especificações técnicas incluem:

  • Processador: Apple A10 Fusion quad-core@2.34Ghz;
  • Memória: 2GB RAM;
  • Armazenamento: 32, 128 ou 256GB;
  • Tela: Retina IPS de 4.7 polegadas, resolução HD+, brilho de 625 nits e taxa de atualização de 60Hz;
  • Câmeras: principal de 12MP com abertura f/1.8 e estabilização óptica e frontal de 7MP com abertura f/2.2;
  • Bateria: Li-ion de 1960mAh de capacidade máxima;
  • Sistema Operacional: IOS 15.7.3;
  • Dimensões: 138.3 x 67.1 x 7.1 milímetros;
  • Preço de lançamento: R$3499,00 na versão com 32GB.


Utilizando o iPhone 7

Depois de utilizar o iPhone 6S durante um ano, tive boas impressões com ele, mais positivas que negativas. O Sistema se manteve atualizado até pouco tempo atrás, algo surpreendente que deixaria qualquer Android no chinelo, porém deu para notar uma leve queda de desempenho em decorrência de tantos updates recebidos (o iPhone 6S foi o aparelho que mais recebeu atualizações na história da Apple). Então isso me deixou curioso em saber como o iPhone 7, com um Hardware supostamente superior, se comportou com essa situação. Bom, eu paguei para ver e vou deixar minhas impressões logo abaixo.


Design

Para quem busca um smartphone pequeno, leve, fino e barato provavelmente se sentirá satisfeito com o iPhone 7. Ele possui dimensões que na sua geração eram consideradas comuns, mas que nos dias atuais se enquadram como compactos, e ele de fato é. É muito fácil segurá-lo, mesmo para quem possui mãos pequenas, ao mesmo tempo que é muito fácil derrubar! Seu corpo com entornos arredondados inteiramente em metal é um convite para escorregar a qualquer momento durante o uso.

Das poucas mudanças de design que me incomodaram foi a questão do TouchID. O iPhone 7 foi o primeiro aparelho a incorporar o 3D Touch em seu leitor de impressões digitais. Isso significa que ele não é exatamente um botão, mas sim uma estrutura semelhante à tela que responde através da pressão exercida pelos dedos. Em outras palavras, ele não funcionará se estiver utilizando luvas, por exemplo. E por fim, a ausência da conexão para fones de ouvido poderá decepcionar os mais saudosistas.

A ausência da conexão P2 virou tendência nas gerações posteriores


Tela

O iPhone 7 possui uma tela retina de 4.7 polegadas com resolução 1334x750 pixels, resultando em uma densidade de pixels de aproximadamente 326 ppi e brilho típico de até 625 nits. Na prática, temos um painel fabricado pela LG com qualidade muito boa, mesmo para os padrões atuais, capaz de reproduzir uma gama de cores e brilho maiores que na geração passada. Infelizmente o modelo que adquiri já teve a tela trocada por um painel incell, que apesar de funcionar bem, não oferece a mesma qualidade e sensibilidade de toque da original.


Câmeras

A sétima geração trouxe melhorias em seu conjunto de câmeras. Agora o aparelho vem equipado com estabilização óptica na câmera principal, garantindo fotos menos tremidas e vídeos mais suaves, principalmente a noite. A lente principal também ficou mais clara, com a abertura passando de f/2.2 (iPhone 6S) para f/1.8. O resultado disso você pode conferir na imagem logo abaixo:

iPhone 6S (esquerda) e iPhone 7 (direita)

Já a câmera frontal sofreu poucas mudanças nessa geração. Basicamente, a resolução subiu de 5MP para 7MP, mantendo a mesma abertura, porém com uma leve alteração na distância focal. Além disso, agora é possível filmar em FullHD a 30 FPS com a câmera frontal. Quanto a qualidade, tudo indica que pouca coisa mudou, mas infelizmente minha unidade também teve a câmera frontal trocada por alguma razão. Aliás, se estiver interessado em adquirir um iPhone antigo, prepare-se, pois é muito comum encontrarmos unidades que já sofreram algum reparo.

O iPhone 7 ainda consegue reproduzir bem os cenários com baixa iluminação, tanto perto quanto longe.

Mas afinal, como fica a questão das câmeras nos dias atuais? Na minha opinião, o iPhone 7 ainda consegue fazer boas fotos e vídeos, mesmo depois de mais de seis anos de lançamento. Se compararmos com os Smartphones atuais, ele é capaz de atingir qualidades próximas de um intermediário de entrada, como um Galaxy A23 ou mesmo um Moto G52, por exemplo. Infelizmente as câmeras não surpreendem mais, mas ainda é possível sim registrar belos momentos.


Bateria

Com exceção aos modelos Plus e anteriores ao XR, a bateria sempre foi um problema para os aparelhos da maçã. A duração não surpreende de forma alguma, e depois das atualizações do sistema, temos a impressão de que ela está durando menos ainda. Nos testes de uso diário utilizando uma bateria paralela nova de qualidade semelhante às Desay que eram fornecidas para a Apple, o iPhone 7 está aguentando um dia inteiro de uso com aproximadamente 3 horas de tela. O iPhone 6S conseguia atingir a mesma autonomia, porém com menos desempenho, mas vai depender muito da utilização. Em alguns casos, ele não sobreviverá o dia todo sem recorrer ao menos uma vez à tomada.


Sistema Operacional

O iPhone 7 foi lançado oficialmente com o IOS 10 e recebeu muitas atualizações até encerrar com o IOS 15.7.3. O A10 Fusion ainda tem bastante fôlego para empurrar o Sistema Operacional sem muitos engasgos. Na prática, foi possível observar que os updates de sistema causaram menos impacto que no iPhone 6S, e apesar do aparelho não receber mais nada daqui para frente, o IOS 15 vai permitir a instalação da maioria dos aplicativos populares por pelo menos mais um ano ou dois.


Desempenho

Essa geração vinha equipada com a plataforma A10 Fusion, uma evolução ao A9 Twister. De acordo com a Apple, este processador pode ser até 40 por cento mais rápido que a geração passada, e o resultado disso conseguimos perceber durante o uso diário. O aparelho consegue abrir os aplicativos alguns segundos mais rápido e travar menos que o iPhone 6S, ambos utilizando a mesma versão do IOS. Nos testes de benchmark também podemos observar o maior poder de fogo oferecido pelo A10.

O iPhone 7 foi 20 por cento mais rápido que o iPhone 6S no resultado geral


Preço

Aqui chegamos na parte que mais me motivou a voltar a utilizar o iPhone 7 nos dias atuais. Em 2016, durante seu lançamento, este carinha que já foi sonho de consumo de muita gente custava uma bagatela de 3499 reais na versão mais básica com 32GB de armazenamento. O tempo passou e hoje é possível encontrá-lo por menos de 400 reais, a depender do estado de conservação. Por esse preço, você terá em mãos um aparelho que funciona muito bem e ainda é capaz de rodar quase todos os aplicativos da App Store. 

Fonte: OLX.

Manter este aparelho hoje em dia também é bem tranquilo. Os componentes como baterias, telas, botões, carcaça e acessórios são baratos e fáceis de encontrar. Eles não vão oferecer a mesma qualidade dos originais, porém será possível realizar um reparo completo no aparelho, se necessário, sem precisar gastar rios de dinheiro.


Conclusão

O iPhone 7 mais uma vez seguiu a mesma receita visual das gerações passadas, a qual foi replicada ao longo do tempo em suas gerações posteriores como o iPhone 8 e o SE 2020/2022. Mais uma vez, sinto seguro em dizer que este aparelho envelheceu muito bem, e na minha opinião é perfeitamente possível utilizá-lo em pleno 2023. 

Se você não exige muito de um Smartphone, não vejo o por quê de não considerar o iPhone 7 como uma opção barata de telefones usados para utilizar como segunda opção ou mesmo como telefone principal (nesse caso a opção com 128GB seria mais conveniente), especialmente se você, assim como eu, prefere Smartphones mais compactos. Ele ainda é capaz de dar conta do recado sem dificuldades e tudo que ele oferece ainda consegue ser bom. Em outras palavas, será difícil encontrar uma opção melhor pelo mesmo preço.

Para sentir na pele como seria ter apenas este telefone em mãos, eu deixei o meu Motorola Moto G52 de lado durante uma semana. Durante esse tempo de uso, o que mais me incomodou foi a autonomia de bateria baixa, além do tempo de carregamento mais demorado. A tela menor, apesar de ser mais compacta, dificulta mais as digitações, mas dá para se acostumar. Além disso não observei mais nada que impedisse de utilizá-lo hoje em dia.

E essas foram as minhas impressões de uso com o iPhone 7 em 2023! Espero que minha experiência com este guerreiro da maçã tenha ajudado de alguma forma ou despertado a curiosidade. Qualquer dúvida, deixe aí nos comentários logo abaixo. 

Valeu! 

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