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Google Pixel 4A: como é utilizá-lo em 2024?

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Depois de experimentar o LG Nexus 5X durante algum tempo, um dos últimos telefones que recebeu este nome, diga-se de passagem (o último Nexus foi o 6P), chegou a vez de voltar a ter em mãos mais um telefone da Google bastante interessante, que é o Pixel 4A. Nesse pequeno artigo, eu gostaria de compartilhar a vocês um pouco da experiência que eu tive em utilizar o Pixel 4A em pleno 2024, contando seus prós e contras e se ainda vale a pena comprar este aparelho tão peculiar que herda características que lembram bastante o iPhone SE. Introdução Para quem não sabe, o Google Pixel 4A é um aparelho desenvolvido pela Google, lançado em 2020 e fabricado pela Foxconn e HTC. Assim como na geração anterior, o Pixel 4A representa uma variação mais acessível da linha Pixel, com menos recursos em relação ao Pixel 4, tais como uma tela menor, uma única câmera principal, um processador mais modesto e um design mais simples, somados a um preço reduzido. É bem provável que a letra A significa "Ace

Samsung Galaxy A5 2017: vale a pena em 2022?


Em Janeiro de 2017, a Samsung lançou um aparelho intermediário ao mercado que mais se aproximaria do Samsung Galaxy S7 em termos de design: estou falando do Galaxy A5 2017, um smartphone intermediário que na época trouxe mudanças visuais e funcionais em relação à gração passada, entregando bom desempenho e um design interessante. Seu preço de lançamento era bastante alto, porém o aparelho foi ficando mais barato e atrativo ao longo do tempo, fazendo mais sentido adquirir este modelo. Hoje em dia não é tão difícil encontrá-lo no mercado de usados por preços realmente baixos, tornando-se interessante para quem busca um aparelho usado simples para uso geral. Mas será que ainda vale a pena utilizá-lo em pleno 2022? É isso que eu gostaria de contar a vocês.


Introdução

Um ano após lançamento do Galaxy S7, a Samsung lançou o aparelho intermediário que poderia ser uma versão mais econômica do S7, trazendo características visuais que lembravam muito o modelo topo de linha de 2016. O Galaxy A5 2017 era a versão posterior da linha Galaxy A de 2016. Ela trouxe algumas novidades em relação à geração passada, como a proteção IP68 contra água e poeira, a inclusão de uma porta USB tipo C, mais memória RAM e um visual com cantos arredondados como na linha S7, além de oferecer melhor desempenho. Ele estava disponível em versões com 32 e 64GB de armazenamento interno e rodava o Android 6 de fábrica.


O que vinha na caixa

O A5 2017 não acompanhava muitos acessórios, ou melhor, ele oferecia aquilo que era comum de se esperar de um telefone intermediário. Dentro da caixa tínhamos o aparelho acompanhado por um par de fones de ouvido intra auriculares, uma chave para extrair a bandeja do SIM card, um carregador Fast Charging de 10 watts, alguns panfletos e guias de inicialização e, por fim, mais nada na caixa. 

Conteúdo da caixa. Fonte: GSDome.

Conhecendo o aparelho

O Galaxy A5 possuía um visual que lembrava muito o Galaxy S7 na versão Flat. Na parte superior havia um microfone para cancelamento de ruído mais uma bandeja pra adicionar um SIM Card e um cartão microSD, enquanto que na parte inferior existem uma saída para fones de ouvido, um microfone principal e um conector de carga USB tipo C. Já na lateral esquerda encontram-se os botões de volume e uma bandeja com espaço para mais um cartão SIM (sim, ele era dual Chip). Já na lateral direita temos o botão liga/desliga e a saída de som. 

Na parte frontal, temos  o sensor de digitais, dois botões retroiluminados de navegação do sistema para voltar e acessar os apps rcentes, a câmera frontal, o sensor de luminosidade e proximidade e, por fim, o alto falante para realizar as chamadas telefônicas. Na região traseira, temos a câmera principal e um flash de LED simples.


Ficha técnica

A seguir você pode conferir as principais especificações técnicas do aparelho:

  • Marca: Samsung;
  • Modelo: Galaxy A5 (2017) SM-A52F/DF;
  • Processador: Exynos 7880 com 8 núcleos ARM Cortex-A53 de 1.9Ghz;
  • Memória: 3GB;
  • Armazenamento: 32GB;
  • Tela: SuperAMOLED de 5.2 polegadas em resolução FullHD 16:9 (1920x1080 pixels);
  • Câmeras: principal de 16MP com abertura f/1.9 e frontal de 16MP com abertura f/1.9;
  • Bateria: não removível com capacidade máxima de 3000mAh;
  • Sistema Operacional: Android 6 (Marshmallow);
  • Dimensões: 146.1 x 71.4 x 7.9 mm (GSM Arena);
  • Peso: 157 gramas (GSM Arena);
  • Recursos adicionais: proteção IP68 e Corning Gorilla Glass 4, carregamento rápido de 18 Watts, sensor de impressões digitais, Bluetooth 4.2 e suporte ao Samsung Pay e Always-On Display.


Primeiras impressões

Design e acabamento

O Samsung Galaxy A5 2017 foi um dos últimos modelos da marca sul coreana que ainda possuíam a mesma identidade da geração passada, com o botão home posicionado na frente e a tela em proporção 16:9. Muita gente, assim como eu, confundia ele com o Galaxy S7, principalmente na cor preta, pois de longe são quase idênticos. Outro detalhe que eu notei logo no início foi em relação ao acabamento. É curiso como os aparelhos intermediários de cinco anos atrás possuíam um acabamento melhor e mais bonito que os modelos atuais. Aqui temos uma traseira em vidro, com bordas em metal e frente em vidro 2.5D para completar o charme do aparelho.


A ergonomia é um ponto bastante positivo, pois sua traseira é feita em vidro com uma leve curvatura nas laterais, facilitando o manuseio com uma mão. Aqui temos um telefone que perde em poucos milímetros para as dimensões de um Galaxy S10e, que é considerado um dos Smartphones mais compactos até o momento, juntamente com o iPhone 12 e 13 mini. Então espere boa ergonomia e dimensões sem exageros, mesmo com o baixo aproveitamento de tela de apenas 71,5 por cento (GSM Arena).


O Galaxy A5 estava disponível em quatro cores: gold sand, black sky, blue mist e peach cloud. Eu adquiri a versão dourada, que embora todas as cores sejam bastante bonitas e reluzentes (prefiro a preta), existe uma vantagem nessa cor: as marcas de dedo não ficam tão aparentes como nas versões em preto e azul, por exemplo.


Tela

O Galaxy A5 2017 vem equipado com uma tela SuperAMOLED de 5.2 polegadas e resolução FullHD, que entrega um contraste excelente e cores levemente saturadas. Na época essa tela chamava bastante a atenção pela sua qualidade de imagem, mas hoje em dia pode ser que ela não surpreenda tanto assim. Apesar disso, 424 dpi e vidro 2.5D são mais que satisfatórios para proporcionar imagens com boa nitidez, toque suave e baixo consumo de energia, mesmo com o Always-On Display.


Desempenho

Apesar do peso da idade, ele ainda consegue funcionar muito bem durante o uso diário, embora os travamentos surgem a partir do momento em que mexemos de forma mais frenética, digamos assim. Aplicativos mais comuns como calendário, Google Chrome, YouTube, Facebook, Whatsapp, Telegram e Instagram funcionam normalmente com poucos engasgos, enquanto que jogos menos casuais como o Real Racing 3, Call of Duty Mobile, PUBG e Asphalt 9 rodam com gráficos no mínimo e baixa taxa de quadros.


Por outro lado, o A5 mostrou bom desempenho dentre os aparelhos da sua época ao executar ferramentas de benchmark como o GeekBench, onde alcançou pontuações muito próximas de alguns modelos intermediários de entrada, como o Galaxy A21S. Em games mais antigos, como o Dead Trigger 2, Asphalt 8 e Sim City Buildit por exemplo, ele consegue rodar muito bem, inclusive com gráficos elevados, baixa temperatura e taxa de quadros acima de 30 FPS. Falando em temperatura, esse é um ponto positivo, pois o A5 mesmo sob carga de uso elevada esquenta muito pouco.


Bateria

Aqui temos um ponto de destaque do aparelho, pois a autonomia é bastante satisfatória. Talvez ele seja um dos smartphones com bateria de 3000mAh de capacidade com a maior autonomia. Alguns testes como os realizados pelo Tudo Celular relataram que o dispositivo era capaz de aguentar até 17 horas de streaming e mais de um dia de uso geral, números realmente impressionantes. O modelo que eu estive em mãos estava com a bateria original, porém deteriorada devido ao tempo de uso prolongado de aproximadamente 4 anos. Mesmo assim ela ainda teve fôlego para aguentar mais de 3 horas de tela em mais de um dia de uso leve/moderado.


Câmeras

Aqui temos um ponto que não se destaca, na minha opinião. Tanto a câmera frontal quanto a traseira possuem 16MP de resolução com abertura f/1.9. Ela oferece qualidade de imagem razoável, não tão boa quanto na linha S7 e S8, porém ainda é possível fazer belas fotografias durante o dia. Durante a noite o ruído de imagem é perceptível, porém a velocidade do obturador não é muito agradável. Fotografias noturnas sem "tremedeiras" é um desafio e tanto para o Galaxy A5 2017. E a estabilização óptica também faz falta para criar vídeos mais suaves, além da ausência da gravação em 4k e 60 quadros por segundo.


Sistema Operacional

O Samsung Galaxy A5 2017 foi lançado com o Android 6 (Marshmallow) e foi atualizado até o Android 8 (Oreo). Ele utiliza a interface Samsung Experience na versão 9.0, sucessora da antiga TouchWiz. Ela possui algumas funções que foram reaproveitadas na OneUI, como o gesto para gravar a tela com a palma das mãos, a central de manutenção do sistema, a barra de jogo, os apps nativos, tela dividida, modo de uma só mão, Samsug Pay, Always-On Display entre outras características. A interface evoluiu bastante em relação à TouchWiz, trazendo pouquíssimos bloatwares e melhor desempenho. 

Com o passar das atualizações, o sistema ficou mais refinado e bonito, porém um pouco mais pesado, que é algo que podemos notar devido à menor autonomia de bateria em comparação com o Android 6 e aos maiores engasgos durante as multitarefas. Mesmo assim, fiquei bastante impressionado como o sistema ainda funciona bem, mesmo nos dias atuais. Executar tarefas cotidianas é algo totalmente capaz no Samsung Galaxy A5 2017. A única coisa que não gostei foi o fato do sistema não suportar o modo escuro, recurso que faz todo sentido com uma tela AMOLED.

Apesar de fortemente customizado, o sistema é bastante bonito, relativamente leve e de fácil utilização. Quem vem da OneUI, certamente não sentirá dificuldades em utilizar a Samsung Experience, assim como que vem da Samsung Experience e migrou para a OneUI. Por falar em OneUI, é curioso como este modelo, assim como seu irmão mais potente, o Galaxy S7, não receberam o Android 9 (Pie), mesmo com especificações de Hardware totalmente compatíveis, mas um Galaxy J6, modelo inferior em muitos aspectos, recebeu. Enfim, é a obsolescência programada em ação...


Conclusão

Nos últimos anos, eu tive a oportunidade de manusear diversos aparelhos antigos dos segmentos intermediário e topo de linha, como o Sony Xperia Z3, o LG Nexus 5X, o Samsung Galaxy A30, o Asus Zenfone Max M1, o Motorola Moto G5S e o iPhone 6S. De todos esses aparelho datados entre 2015 e 2019, não há dúvidas de que o Galaxy A5 2017 oferece um dos melhores custo benefício, se não o melhor. Não é difícil encontrá-lo no mercado de usados na faixa dos 300 reais em bom estado de conservação. Por esse preço, você terá em mãos um aparelho que entregará um conjunto muito equilibrado. 

As câmeras, o desempenho geral, a autonomia de bateria, a tela SuperAMOLED e os recursos adicionais serão mais que satisfatórios quando consideramos a pequena faixa de preço que podemos encontrar. O Samsung Galaxy A5 2017 ainda tem fôlego para encarar os aplicativos populares de mídias sociais e comunicação, e caso essas sejam as suas pretensões com o aparelho, então sim, vale a pena considerar este modelo, mesmo em 2022. Ele será mais fácil de encontrar e provavelmente mais barato que um Nexus 5X e um Xperia Z3 nas mesmas condições de uso, por exemplo.

Gostei bastante do design e da ergonomia do A5. O tamanho relativamente compacto e os cantos arredondados, juntamente com o vidro traseiro curvo, transmitem melhor ergonomia, além de caber em qualquer bolso sem muita dificuldade. O sensor de digitais na frente consegue ser uma solução melhor que qualquer outra já adotada e os botões de volume e power em lados separados eliminam aquela confusão comum de pressionar os botões errados.

Se alguém tinha aquela dúvida se ainda vale a pena adquirir um este smartphone parar realizar algumas tarefas cotidianas e rodar alguns joguinhos, saiba que a resposta é sim, pelo menos por enquanto.

E é isso pessoal! Espero que tenha ajudado de alguma forma. Se tiver alguma dúvida, curiosidade ou sugestão, comente aqui embaixo.

Até a próxima e valeu!

 

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