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Google Pixel 4A: como é utilizá-lo em 2024?

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Depois de experimentar o LG Nexus 5X durante algum tempo, um dos últimos telefones que recebeu este nome, diga-se de passagem (o último Nexus foi o 6P), chegou a vez de voltar a ter em mãos mais um telefone da Google bastante interessante, que é o Pixel 4A. Nesse pequeno artigo, eu gostaria de compartilhar a vocês um pouco da experiência que eu tive em utilizar o Pixel 4A em pleno 2024, contando seus prós e contras e se ainda vale a pena comprar este aparelho tão peculiar que herda características que lembram bastante o iPhone SE. Introdução Para quem não sabe, o Google Pixel 4A é um aparelho desenvolvido pela Google, lançado em 2020 e fabricado pela Foxconn e HTC. Assim como na geração anterior, o Pixel 4A representa uma variação mais acessível da linha Pixel, com menos recursos em relação ao Pixel 4, tais como uma tela menor, uma única câmera principal, um processador mais modesto e um design mais simples, somados a um preço reduzido. É bem provável que a letra A significa "Ace

Elementary OS 6: será apenas um sistema bonito e inútil?


Não, não é, e é isso que eu pretendo mostrar nessa postagem. Quase dois anos se passaram e finalmente a distribuição Linux focada em privacidade e simplicidade recebeu uma nova versão. Trata-se da versão 6, última versão estável da desenvolvedora que recebeu o codinome Odin. Para quem não conhece, o Elementary OS é uma distribuição Linux baseada no Ubuntu 20.04 com visual minimalista e devido a essa particularidade alguns usuários acreditam que esta seja uma distro muito pobre em recursos e que não há muito a oferecer. Será mesmo? É isso que eu gostaria de discutir nessa publicação.

Há algum tempo fui usuário assíduo do bom e poderoso Manjaro Linux com a interface Cinnamon. Realmente é um sistema muito interessante, pois possui um repositório e suporte completo, ativo e suficiente para a maioria dos usuários. É possível encontrar praticamente tudo o que precisa para rodar no Manjaro uma vez que opções não faltam (Snap, Flatpak, Pamac e AUR). Entretanto, depois de tanto tempo, finalmente o Elementary OS recebeu uma nova versão que supostamente agradou e desagradou algumas pessoas devido às poucas mudanças depois de tanto tempo de espera.



Realmente ocorreram poucas mudanças, porém elas foram úteis e necessárias. Vamos citar algumas delas:

  • Visão multitarefas, onde é possível criar várias áreas de trabalho com aplicações diferentes, algo parecido com o que ocorre no Android;
  • Modo Picture-in-Picture, que permite manter uma janela sobreposta enquanto realiza outras tarefas como ouvir música, assistir filmes ou acessar o terminal;
  • Suporte a multi-gestos no touchpad;
  • Modo não perturbe, que desativa todas as notificações do sistema para evitar distrações.

Além disso, a interface gráfica também possui o modo escuro (ou modo claro) e um menu de configuração de boas vindas que surge após a instalação do sistema, além de um sistema de limpeza de disco inteligente que remove arquivos temporários automaticamente e outras novas funcionalidades. Mas o - grande - problema do Elementary está em sua loja de aplicativos. Ela tem um visual bacana e é fácil de usar, mas não há muito a oferecer. É aqui que começa os problemas do sistema.


Pode acontecer de não encontrarmos quase nada dos programas que utilizamos, e o sistema para "ajudar" vem com apenas o mínimo de pacotes necessários para o uso geral, fazendo jus ao nome que carrega e frustrando alguns usuários iniciantes no Linux. Mas é possível contornar este "problema" instalando outras lojas e gerenciadores de pacotes. A seguir deixarei os gerenciadores que utilizei e alguns pacotes que instalei para enriquecer a experiência de uso do sistema:

Gerenciador de pacotes SNAPD

O Snapd é um gerenciador de pacotes de software em contêineres (snaps) simples de criar e instalar. Eles são atualizados automaticamente e podem ser executados com segurança em ambientes Linux.  Eles são muito úteis quando desejamos instalar algum programa que está disponível lá mas não estão no gerenciados de pacotes padrão do Elementary OS, que é o APT. Para instalar esse gerenciador alternativo basta abrir o terminal e digitar o comando a seguir:

sudo apt install snapd


Para instalar os gerenciador de pacotes, basta digitar o comando abaixo:

sudo snap install <nome_do_pacote>


Para acessar os pacotes disponíveis no repositório, clique aqui. Ao escolher um pacote, basta clicar em Install, localizado no canto superior direito e ele exibirá as instruções de instalação. Lá  é possível encontrar diversos pacotes interessantes como: Blender, Gimp, PhotoGimp, monitor do sistema Gnome, Visual Studio Code, VLC, Deezer entre muitos outros. Também é possível instalar esses pacotes sem utilizar o terminal através da Snap Store com este comando:

sudo snap install snap-store 




O Elementary OS já vem instalado com um programa muito útil para instalar pacotes .deb que é o gerenciador de pacotes DPKG. Com ele é possível instalar programas compatíveis com o Debian, isto é, com a extensão .deb, aumentando - e muito - o leque de aplicações no Elementary OS. Com ele é possível instalar o Google Chrome, Spotify, Genymotion, VirtualBox, Steam, Kdenlive e qualquer outro pacote com essa extensão. Para utilizá-lo, basta baixar um pacote .deb, executar o seguinte comando, teclar ENTER e aguardar a instalação:

sudo dpkg -i <nome_do_pacote.deb>


Para instalar o Google Chrome, por exemplo, basta baixar o instalador para sistemas Debian disponível na página oficial, abrir um terminal e executar o comando:



O sistema vem por padrão com o mínimo do mínimo instalado, nem ao menos acompanha uma suíte de escritório como o OpenOffice. Mas com essas mudanças, é possível instalar praticamente tudo o que você precisar, tornando o Elementary OS muito mais completo e funcional e assim deixando de ser um sistema operacional apenas bonito e "inútil", por assim dizer!

Espero que tenha ajudado. Qualquer dúvida ou sugestão, deixe nos comentários. Valeu!


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