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Google Pixel 4A: como é utilizá-lo em 2024?

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Depois de experimentar o LG Nexus 5X durante algum tempo, um dos últimos telefones que recebeu este nome, diga-se de passagem (o último Nexus foi o 6P), chegou a vez de voltar a ter em mãos mais um telefone da Google bastante interessante, que é o Pixel 4A. Nesse pequeno artigo, eu gostaria de compartilhar a vocês um pouco da experiência que eu tive em utilizar o Pixel 4A em pleno 2024, contando seus prós e contras e se ainda vale a pena comprar este aparelho tão peculiar que herda características que lembram bastante o iPhone SE. Introdução Para quem não sabe, o Google Pixel 4A é um aparelho desenvolvido pela Google, lançado em 2020 e fabricado pela Foxconn e HTC. Assim como na geração anterior, o Pixel 4A representa uma variação mais acessível da linha Pixel, com menos recursos em relação ao Pixel 4, tais como uma tela menor, uma única câmera principal, um processador mais modesto e um design mais simples, somados a um preço reduzido. É bem provável que a letra A significa "Ace

Como calcular a velocidade máxima da bicicleta

 


É muito comum sentirmos uma mudança (positiva ou negativa) no rendimento da bicicleta quando trocamos o sistema de transmissão ou mesmo trocamos de bicicleta e a transmissão é diferente daquela utilizada anteriormente. Isso acontece porque existem alguns fatores chave que influenciam diretamente no desempenho, isto é, na velocidade final que a bike poderá alcançar em um determinado ritmo. Mas como é possível calcular a velocidade máxima que o sistema irá proporcionar? É isso que eu gostaria de mostrar neste post.

Antes de continuar, é importante levar em consideração os fatores de transmissão que influenciam diretamente no desempenho da bicicleta. São eles:
  • Tamanho das rodas;
  • Tamanho das coroas;
  • Tamanho das catracas (ou cog);
  • Cadência.
Existem outros fatores externos, tais como: tipo de pneu, resistência do ar, temperatura, umidade relativa, geometria além, é claro, do preparo físico. Mas vamos focar apenas no sistema de marchas.



Existem várias ferramentas, aplicativos e serviços que realizam este tipo de cálculo. Alguns são mais simples, informando apenas a velocidade atingida em uma determinada combinação de marchas enquanto outros levam mais fatores em consideração, como as dimensões do pneu, o nível de esforço, a zona de cadência ideal e os resultados para todas as combinações possíveis. Mas como é realizado o cálculo da velocidade máxima por trás disso?

Basicamente, o cálculo é feito de acordo com as etapas a seguir:

Coleta de dados

Primeiro passo: identificar o tamanho da roda. As mais comuns possuem diâmetro de 26, 27.5 ou 29 polegadas;
Segundo passo: converter o diâmetro da roda em metros (basta multiplicar o diâmetro por 2,54 e dividir o resultado por 100);
Terceiro passo: definir uma cadência (cadência representa a "velocidade da pedalada" e normalmente é medida em RPM ou Rotações por Minuto);
Quarto passo: definir o número de dentes da coroa;
Quinto passo: definir o número de dentes da catraca ou cog.

Cálculo

Com esses dados em mãos, é possível calcular a velocidade da seguinte forma:

Primeiro passo

Primeiramente, precisamos calcular a circunferência da roda para saber qual é a distância de deslocamento em uma volta. Para isso aplicamos o cálculo da circunferência que é dado por:

C = 2πr (1)

onde π representa a relação entre o diâmetro e a circunferência de um círculo e r o raio da roda (diâmetro dividido por 2).

Segundo passo

Com a circunferência em mãos, agora vamos converter a cadência em RPM para RPH (Rotações por Hora):

CRPH = CRPM x 60 (2)

onde CRPH representa a cadência em RPH e CRPM a cadência em RPM.

Uma cadência de 100 RPM (100 rotações por minuto), por exemplo, proporcionaria 6000 RPH (rotações por hora).

Terceiro passo

Agora vamos dividir o número de dentes da coroa pelo número de dentes da catraca (cog):

RCC = Coroa ÷ Catraca (3)

onde RCC representa a razão entre coroa e catraca. 

Uma razão 2,6, por exemplo, significa que para cada volta da coroa a roda gira 2,6 vezes. Quanto maior a razão, mais pesada é a combinação de marchas e vice-versa.

Quarto passo

Por fim, vamos reunir todos esses dados e calcular da seguinte forma:

VMax = (CRPH x CR x RCC) ÷ 1000 (3)

onde CRPH representa a cadência em RPH, CR a circunferência da roda e RCC a razão entre o número de dentes da coroa e da catraca.

Dessa forma, teremos o resultado da velocidade máxima (VMax) em quilômetro por hora. 

Resumidamente, diâmetro da roda, cadência e relação coroa-catraca estão diretamente associados à velocidade máxima que uma transmissão pode atingir. Por isso rodas maiores são mais rápidas que rodas menores (na mesma cadência e combinação de marchas), pois devido à maior circunferência elas acabam deslocando uma distância maior em relação às rodas menores, sob as mesmas condições.

Interessante, não é mesmo? Faça as contas e veja quais marchas são equivalentes para o seu estilo de pedalada. Ou se preferir acesse o aplicativo Meu Bike Fit. Lá você encontrará uma ferramenta que realiza o mesmo cálculo abordado nessa postagem.

Espero que tenham gostado. Valeu e até a próxima!



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