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Google Pixel 4A: como é utilizá-lo em 2024?

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Depois de experimentar o LG Nexus 5X durante algum tempo, um dos últimos telefones que recebeu este nome, diga-se de passagem (o último Nexus foi o 6P), chegou a vez de voltar a ter em mãos mais um telefone da Google bastante interessante, que é o Pixel 4A. Nesse pequeno artigo, eu gostaria de compartilhar a vocês um pouco da experiência que eu tive em utilizar o Pixel 4A em pleno 2024, contando seus prós e contras e se ainda vale a pena comprar este aparelho tão peculiar que herda características que lembram bastante o iPhone SE. Introdução Para quem não sabe, o Google Pixel 4A é um aparelho desenvolvido pela Google, lançado em 2020 e fabricado pela Foxconn e HTC. Assim como na geração anterior, o Pixel 4A representa uma variação mais acessível da linha Pixel, com menos recursos em relação ao Pixel 4, tais como uma tela menor, uma única câmera principal, um processador mais modesto e um design mais simples, somados a um preço reduzido. É bem provável que a letra A significa "Ace

Bicicleta aro 26 com relação de aro 29: será que dá certo?


Pois é! Com o movimento crescente das rodas gigantes, o mercado de bicicletas está cada vez mais "inundado" de modelos aro 29 tanto para passeio quanto Mountain Bike, deixando as saudosas aro 26 no esquecimento. Eu, sendo proprietário de uma magrela de rodas "pequenas", várias vezes pensei: e se eu colocar uma relação de marchas comum em bicicletas aro 29 numa aro 26, será que dá certo? Bem... Acompanhe minha jornada de transformação neste primeiro capítulo e no final veremos se realmente vale a pena!

A mudança de rodas está transformando muitos conceitos do mundo do ciclismo e quebrando alguns paradigmas. Talvez a mudança mais significativa seja na transmissão, onde a relação convencional de três coroas cedeu lugar às transmissões com duas coroas e aos poucos esta migrando para apenas uma, tornando a busca por pedivelas triplos de qualidade uma tarefa cada vez mais difícil, uma vez que eles - não apenas eles como também outros componentes - não são mais fabricados para bicicletas aro 26. 

Pode parecer um retrocesso, mas existe uma razão lógica para isso. As transmissões convencionais sempre sofreram um problema crônico, por assim dizer. Esse problema é conhecido como marcha cruzada ou região de cruzamento e basicamente ela ocorre quando a coroa maior está "cambiada" em uma das três catracas maiores ou vice-versa. Quando a marcha está cruzada, a relação sofre desgaste excessivo e em alguns casos a corrente pode até mesmo se romper. Portanto não é recomendado pedalar nessas regiões em relações convencionais.


É aí que entra a ideia das relações de uma coroa, comumente chamadas de 1x10, 1x11 ou 1x12. Elas entregam a promessa de permitir que todas as combinações sejam utilizadas e portanto não existem marchas cruzadas, em teoria. Na prática a corrente ainda sofrerá torções nas laterais quando estão girando na marcha mais leve ou mais pesada, mas esse cruzamento é minimizado pelo desenho do câmbio e tecnologias empregadas como a Dyna Sys.

Existem outras vantagens que permeiam as novas transmissões, mas sem mais delongas, vamos ao que interessa!

Depois de muitos anos pedalando com bicicletas aro 26 eu comecei a pensar como seria colocar uma relação de marchas que é muito comum em bicicletas aro 29 nela, com as suas devidas adaptações necessárias. Será que ficaria bom? Ou será que seria uma completa bobagem fazer isso? Realmente não é uma coisa muito comum de encontrar por aí mas como a minha curiosidade falou mais alto, então vamos encarar esse desafio!

Resumidamente, a minha transmissão atual era a seguinte:

Giant ATX LTD 26"

Como era
  • Câmbio traseiro: Shimano Alivio RD-M430
  • Câmbio dianteiro: Shimano Tourney FD-C050 Dual Pull
  • Alavanca de câmbio: Shimano Alivio M430 27v
  • Pedivela: Shimano Altus FC-MT210 40-30-22
  • Cassete: Shimano Altus CS-HG200 9v 11-36
  • Corrente: FSC F90 9v


Eu percebi que a região onde pedalo, salvo algumas exceções, é bastante plana e muitas vezes acabo nem utilizando a coroa menor. Eu percebi também que para a maioria das situações, a coroa do meio ou a coroa maior são suficientes para o trajeto. Então considerando isso, mais o custo, uma vez que pretendo gastar o mínimo possível sem comprometer a qualidade, além do fato de que a transformação seria feita em uma bicicleta aro 26, eu pensei em mudar a transmissão da seguinte forma:

Giant ATX LTD 26"

Como ficou
  • Câmbio traseiro: Shimano Alivio RD-M430 SGS 9v
  • Câmbio dianteiro: nenhum
  • Alavanca de câmbio: Shimano Alivio M430 9v
  • Pedivela: Shimano Deore FC-M5100 com coroa Narrow Wide Deckas 32T
  • Cassete: Microshift CS-H093 11-42 9v
  • Corrente: TEC Power Link 9v



Dessa forma, a transmissão mudará de 27 para 9 velocidades. Acabei escolhendo o pedivela Deore por ser mais barato e fácil de encontrar que o Alivio M4050 e o Acera MT300. Minha preferência são os modelos compatíveis com o movimento central que já utilizo, que é o Shimano BB-MT500, pois ele tem menos de um ano de uso. Essa mudança trará logo de cara algumas vantagens e desvantagens. Vamos citar algumas delas:

Vantagens

  • A bicicleta ficará mais leve;
  • A manutenção ficará mais barata;
  • A transmissão ficará mais eficiente.

Desvantagens

  • A transmissão ficará mais curta e consequentemente menos flexível para as situações adversas (subidas e descidas);
  • A transmissão terá desempenho inferior às transmissões projetadas para funcionar dessa forma.

Para contornar os problemas de "encurtamento" da transmissão, situação onde as aro 26 são mais prejudicadas que as 29, eu pretendo fazer um pequeno dimensionamento no cassete, alterando a nona e oitava catraca para 10T e 12T, respectivamente. Isso trará um ganho entre 3 e 6 Km/h de velocidade final, com a mesma cadência.

Vale lembrar que a Shimano não recomenda nenhuma das adaptações desejadas para a relação escolhida, mas isso não significa que não vai dar certo, mas sim que talvez o sistema não atingirá o desempenho esperado.


Resultados

Algumas peças chegaram, com detalhe para a corrente, que acabei adquirindo um modelo mais em conta da marca DTS, e assim dei início à montagem. Instalei a corrente, cassete e câmbio novos. Em seguida chegou o pedivela Deore e comecei a realizar a conversão, mantendo a mesma alavanca de câmbio, para ver como o sistema se comportaria. Caso ficasse bom eu prosseguiria com os upgrades, finais senão eu pararia imediatamente.


Pois bem... Para minha surpresa ficou horrível! O câmbio Alivio M3100 simplesmente não "aceitou" a combinação do cassete Microshift 11-42, com quase todas as trocas de marchas falhando. Fiquei um dia inteiro realizando ajustes e nada, não sei ao certo se ele veio com defeito, mas o câmbio insistia em não funcionar direito.

Foi aí que eu tive a ideia de voltar ao câmbio antigo (Alivio M430) e adivinha? A relação voltou a funcionar quase que perfeitamente! Não satisfeito com o ocorrido, realizei um pedal teste de 55Km com este câmbio "antigo" e o pedivela triplo mesmo. Apesar de ficar muito perigoso pedalar assim por conta da mola de retorno muito fraca desse câmbio, no geral as trocas ficaram boas. É incrível como a relação 22x42 fica leve. Dá para subir paredes com isso!


Depois de me divertir um pouco com essa relação inusitada, foi hora de remover o pedivela Shimano Altus para dar lugar ao Deore M5100 com a coroa Deckas de 32 dentes, uma vez que a coroa original não é compatível com 9 velocidades. Dessa forma, finalmente ficou montada a relação 1x9 em uma aro 26, faltando apenas trocar as alavancas de câmbio e os manetes antigos. E o resultado foi esse: 



Posteriormente completei a mudança adicionando a alavanca de câmbio traseira e o câmbio traseiro, ambos da linha Shimano Alivio M3100. Com a remoção da transmissão dianteira, a bike ficou com um aspecto mais limpo - e leve também, perdendo quase meio quilo durante a transição. 

Moral da história: é possível converter uma aro 26 para 1x9 sem recorrer a opções mais caras como a relação 1x11 ou 1x12 da linha Deore? Sim, é possível, mas tome muito cuidado com alguns aspectos como a escolha do câmbio, da corrente e do cassete, pois não será qualquer modelo e combinação que vai funcionar. Em caso de dúvidas, procure por um mecânico de confiança, pois ele irá te orientar da melhor forma possível.

Outra questão importante: o chain line. De acordo com as recomendações da Shimano, este pedivela  precisa ter 52 milímetros. Medidas muito incorretas poderão não apenas implicar no desempenho da relação como também no movimento dos joelhos, podendo até mesmo surgir dores. Portanto, se você também deseja fazer essa conversão, considere esse ponto importante e se necessário faça uma avaliação com um profissional do bike fit para verificar se está tudo ok e assim evitar problemas futuros.

Espero que tenham gostado. Caso tenha alguma dúvida ou sugestão ou mesmo queira saber como o sistema está se comportando, é só comentar logo abaixo.

Valeu e até a próxima!

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